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blog: mídia locativa


Mídia Locativa

Blog da disciplina de pós-graduação com foco em mídias locativas.

UFBa/FACOM
Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas
DISCIPLINA COM537 - Mídia, Globalização, Políticas Culturais, Identidades
Tópico: Processos de Espacialização e Mídas Locativas
Prof. Dr. André Lemos

notas: urban computing and its discontents

urban computing

human-computer interface (HCI) > everyday life
> [building systems + public infrastructures + consumer products]

(ubiquitous)

"radically transformative effect on everything we understood as urbanism, on the physical form of the city and on metropolitan experience both."


"(...) building-sized display screens? Geotagging? Mobile social networking? Municipal WiFi? Augmented reality? Embedded RFID tags? Intelligent infrastructure?"

"(...) exploring how people respond to, adopt, and understand these technical conditions, and appropriate them for their own uses."

...

publicação: Architecture and Situated Technologies

"Since the late 1980s, computer scientists and engineers have been researching ways of embedding computational intelligence into the built environment. Looking beyond the model of personal computing, which placed the computer in the foreground of our attention, “ubiquitous” computing takes into account the social dimension of human environments and allows computers themselves to vanish into the background. No longer solely virtual, human interaction with and through computers becomes socially integrated and spatially contingent, as everyday objects and spaces are linked through networked computing.
Desde os finais dos anos 80, cientistas computacionais e engenheiros estão pesquisando maneiras de
Recent research has focused on how “situational” parameters inform the design of a wide range of mobile, embedded, wearable, networked, distributed, and location-aware devices. Incorporating an awareness of cultural context, accrued social meanings, and the temporality of spatial experience, Situated Technologies privilege the local, context-specific, and spatially contingent dimensions of their use.
Despite the obvious implications for the built environment, architects have been largely absent from this discussion, and technologists have been limited to developing technologies that take existing architectural topographies as a given context to be augmented. The recent fascination with building envelopes consisting of large-scale programmable urban screens or corporate lobbies outfitted with so-called interactive architecture highlights the dilemma. What opportunities lie beyond the architectural surface as confectionary spectacle or the interior vestibule as glorified automatic door opener?
The Situated Technologies Pamphlet Series extends a discourse initiated in the summer of 2006 by a three-month-long discussion on the Institute for Distributed Creativity (iDC) mailing list, which culminated in the “Architecture and Situated Technologies” symposium at the Urban Center and Eyebeam in New York that October, co-produced by the Center for Virtual Architecture, the Architectural League of New York, and the iDC. The series aims to explore the implications of ubiquitous computing for architecture and urbanism: How are our experience of the city and the choices we make in it affected by mobile communications, pervasive media, ambient informatics, and other Situated Technologies? How will the ability to design increasingly responsive environments alter the ways we conceive of space? What do architects need to know about urban computing, and what do technologists need to know about cities? How are these issues themselves situated within larger social, cultural, environmental, and political concerns?"

Urban Computing and Its Discontents
Adam Greenfield and Mark Shepard


Nesse livro temos uma análise das mudanças urbanas relacionadas com o evolução da computação, que hoje tornou-se ubíqua, ou seja, dissolvida em todos os lugares, dispersa nos ambientes que habitamos, onipresente. O computador deixou de ser um objeto grande e fixo, e tornou-se um elemento espacial, escondido em pequenos aparatos cotidianos e em conexão constante com redes de informações.
Essa mudança transforma a forma de vida das pessoas, logo, transforma a dinâmica urbana...
Ademais, esses dispositivos computacionais adquiriram parâmetros de localidade onde absorvem e comunicam o contexto onde estão inseridos.

(...)

Buenos Aires + Paisagem Midiática

A aproximadamente um pouco mais de um mês estou morando em Buenos Aires. (!)
Vim pra cá para fazer um intercâmbio na UBA, e tratei de fugir das tradicionais aulas arquitetônicas e resolvi pegar algumas optativas diferentes. Queria escrever um pouco sobre que eu estou vendo nessa matéria "Práxis del Diseño Audivisual".
Os textos da matéria são, na grande maioria, muito bons, e estão me abrindo mais a visão sobre muito do que eu encontrei enquanto fazia essa pesquisa sobre o impacto das NTICs no espaço urbano. Por agora cito um conceito que me apareceu nessa aula: o conceito de "Paisagem Midiática" (ou melhor, "paisaje mediática" que aparentemente é também "mediascape")... Li por aqui e me interessei. Vai então um link da wikepedia: Mediascape.

"The term mediascape may have been coined by Arjun Appadurai (1990), where it was used to offer a way to describe and situate the role of electronic and print media in “global cultural flows,” which are fluid and irregular as they cross global and local boundaries. For Appadurai, mediascape indexes the electronic capabilities of production and dissemination, as well as “the images of the world created by these media” (Appadurai 1990, p. 9)."

vídeo: Toyo Ito - Midiateca em Sendai, Japão

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Ótimo projeto e o vídeo é excelente. Acredito que seja da série francesa Arte Architectures, porém dublado em inglês.

painel inicial de pesquisa - Urbanismo V

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Pequena falha numérica no título... A apresentação ficou incompleta e eu ainda devo atualizá-la. Mas aí estão alguns tópicos e frases, um pouco do meu referencial até agora.

link: ONID - mapeamento dos telecentros do Brasil

O ONID, ou em palavras completas, Observatório Nacional de Inclusão Digital, é um projeto que pretende mapear os telecentros do Brasil (utilizando o GoogleMaps). O mapa cresce conforme os telecentros se cadastram. Essa iniciativa vai melhorar a visibilidade geográfica da inclusão digital no Brasil. Aqui o link para o mapa e abaixo descrição do projeto no site do governo federal:

"ONID - Observatório Nacional de Inclusão Digital

Coloque seu telecentro no Observatório Nacional de Inclusão Digital

Inclusão digital, telecentros, centros comunitários de informação, infocentros. Não importa o nome. Se você usa ou conhece algum espaço que oferece acesso público coletivo a computadores e Internet, sem fins comerciais, colabore com o cadastro de telecentros do Observatório Nacional de Inclusão Digital.

O Observatório Nacional de Inclusão Digital – ONID é uma entidade que está sendo articulada pelo Governo Federal na forma de rede, envolvendo órgãos e entidades da administração pública e da sociedade civil, para conhecer e promover o intercâmbio entre iniciativas, e orientar investimentos em ações de inclusão digital no País.

Para cadastrar seus telecentros, a entidade responsável precisa, baixar, preencher e encaminhar seu formulário à coordenação do ONID pelo e-mail onid@planejamento.gov.br .

A idéia é disponibilizar posteriormente o sistema através da internet, e distribuir uma senha para cada responsável por cadastros para manter as informações atualizadas ano a ano, e facilitar o apoio às iniciativas por parte do Governo e de outros parceiros.

Ajude o Brasil a conhecer, acompanhar e fazer inclusão digital. Participe!

Contato: onid@planejamento.gov.br

Sistematização de programas nacionais disponível em: http://www.inclusaodigital.gov.br ."

(fonte: ações e projetos, governo eletrônico.)

livro: E-topia



"E-topia: a vida urbana - mas não como a conhecemos",
William J. Mitchell, arquiteto e ex-reitor da Faculdade de Arquitetura e Planejamento do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Catálogo MIT Press.

Orelhas do livro:

"Uma nova utopia urbana? É o que propõe essa obra instigante, atual e, por que não dizer, otimista. Superando os espaços ordenados da cidade ideal, o paradigma a ser contemplado hoje estaria nas redes digitais que estruturam o universo da informação instantânea, em que a qualidade das conexões com a esfera virtual define nossa posição no mundo.

Perspectiva promissora, segundo o autor. Abrem-se horizontes para redefinirmos o quadro espacial que até há pouco nos prendia. Mais que um arauto da revolução digital, William J. Mitchell mostra-se um incansável esquadrinhador dos meandros da nova urbanidade on-line, com sua fantástica capacidade de interligar e informar, mas também suas limitações e idiossincrasias.

Em vez de tomar partido na disputa entre tecnomaníacos e tecnófobos, o autor prefere se concentrar no impacto da tecnologia sobre as configurações espaciais e as atuais formas de vida urbana. Aponta a necessidade de repensarmos nossos ideais urbanísticos, levando em conta a crescente desterritorialização das relações sociais e econômicas. E aposta, ao contrário dos que prenunciam a morte do espaço público, na convivência pacífica entre ambientes físicos e virtuais. O uso inteligente da informática poderia incrementar a vida comunitária com ágoras e bairros eletrônicos, trazendo cidades mais enxutas e ecológicas.

Mesmo relativizando o otimismo de quem está na primeira fila do espetáculo virtual, o tema é mais do que importante. Rompido o espaço coeso almejado pela cidade tradicional, faltam hoje diretrizes para recompor o substrato da sociedade e orientar sua reconstrução - questão urgente em um país como o Brasil, órfão de utopias passadas. No seu esforço de traçar um novo ideal urbano, este livro confirma que a perspectiva utópica é componente indispensável nos debates sobre a cidade. "

(por Cândido Malta Campos - arquiteto e urbanista)

publicação: OPEN - Hybrid Space


OPEN no. 11 Hybrid Space.
"How wireless media are mobilizing public space."
"Como a mídia sem fio está mobilizando o espaço público."

Publicação semestral sobre arte e domínio público encontrei enquanto procurava referências sobre conceitos do público e privado, para o concurso da 7a BIA.

Essa edição trata do novo espaço híbrido (o espaço dos lugares conjugado com o espaço dos fluxos intangíveis) e as ações e possibilidades das novas tecnologias da informação e comunicação.

A maioria dos artigos está disponível em versões em pdf online.
"O domínio público é um lugar onde as pessoas atuam e criam um `mundo comum cheio de diferenças´. Esse espaço se tornou `híbrído´ na sua natureza: um complexo de qualidades concretas e virtuais, de domínios estáticos e móveis, de esferas públicas e privadas, de interesses globais e locais. Por último, mas não menos importante, o espaço híbrido é formado por mídias sem fio e móveis tais como GSM, GPS, Wi-Fi e RFID. Essas mídias são implantadas como mecanismos de controle, porém também como ferramentas alternativas para o crescimento e intensificação do agenciamento público. Uma seleta companhia de artistas, designers, arquitetos e urbanistas está investigando suas implicações e possibilidades e colocando-as em teste"

(original em inglês abaixo)

"The public domain is a place where people act and create a ‘communal world full of differences’. This space has become ‘hybrid’ in nature: a complex of concrete and virtual qualities, of static and mobile domains, of public and private spheres, of global and local interests. Last but not least, hybrid space is formed by wireless and mobile media like GSM, GPS, Wi-Fi and RFID. These media are deployed as control mechanisms, but also as alternative tools for increasing and intensifying public agency. A select company of artists, designers, architects and urban designers is investigating its implications and possibilities and putting them to the test."

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Frases que eu encontrei na 5ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, em 2003:

"A tecnologia não é boa nem ruim, e também não é neutra." Kranzberg

"A arquitetura urbana deve, a partir de agora, relacionar-se com a abertura de um espaço-tempo-tecnológico." Paul Virilio

"São nesses recônditos da sociedade, seja em redes eletrônicas, seja em redes populares, de resistência comunitária, que tenho notado a presença dos embriões de uma nova sociedade, geminados nos campos da identidade." Manuel Castells


(gostaria de descobrir de quem era o estande onde estavam essas frases...)
 

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